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quarta-feira, 17 de julho de 2013

TRILOGIA EM CORDEL


Tejuçuoca do ano 1800 aos dias atuais...
TRILOGIA EM CORDEL
TRABALHO DE CUNHO/HISTÓRICO.
“TEJUÇUOCA DO ANO DE 1800 AOS DIAS ATUAIS...”.
SAIBA O PORQUÊ QUE A “PALMA ORELHA DE ELEFANTE” É IMUNE ÁS PRAGAS!
A FESTA DO TEJUBODE – VERSÃO 2013



São Pedro lá no céu
Do recinto, tem a chave
Aqui em Tejuçuoca
Ouve “o gorjeio da ave cantadeira, este poeta
Canta alegre, sem entrave!”

Por ser ele o Padroeiro
Desde a sua fundação
Desse solo progressista
Que tem arrojo e ação
Ele olha lá do alto,
Quem tem fé no coração!

1800
Os Bernardos e Andrades
Selaram os seus intentos
No lugar poço do Padre
1800 - isso; em mil e oitocentos
Fundos das terras – Canindé,
Foram solenes momentos...

Pois vindos do Canindé
Essa família de brio
Teve épocas de sossego
Ante clima de estilo
Juntaram a parentela
Do patriarca ao tio

Construíram uma casa
Uma rústica construção
Lá na fazenda do alto
Ou Tejuçuoca em expansão
Pedro Barroso Valente,
Foi um nobre cidadão!

O termo de sesmaria
Que é muito apropriado
À situação do templo
Aqui, foi edificado
Pedro Barroso Valente
Um exemplo predestinado!

Doou as terras ao santo,
São Pedro – Mentor e guia!
Foi no século dezenove
Uma capela ele construa
Foi criado o patrimônio
A futura freguesia



Suas filhas foram sepultadas
Naquele santo local
Um gesto puro e nobre
De quem tinha o sinal
De Pedro – O Padroeiro
Do nascente arraial

Caititu era o apelido
Do primeiro morador
Talvez, fosse vazanteiro
Ou também, um ferrador
Porém, ele viu primeiro
O trabalho com ardor

1860
Chega a família Sales
malaquias é povoado
Gente da melhor estirpe
Que deu conta do recado
Pois foi dessa maneira,
O progresso conquistado!

1904
Essa data é importante,
A quem ao mundo é chegado...
Na pia, Júlia Lopes
Tem seu momento aprazado
Pois, na igreja ocorre,
O primeiro Batizado...

1910
Chico Pinto e sua esposa
Devotos do padroeiro
Espalham da fé a São Pedro
No vale do curu, inteiro
Tem início o novenário
Desse santo milagreiro

1930
Chega a família Coêlho
E edificam um teto
Dentre os seus descendentes
Destaca-se Coêlho Neto
O mascate “seu” Mamede
Homem honesto e resto

1936
Mamede e “seu” Alfredo
Construíram “um galpão”
Uma espécie de Mercado,
Do comércio da região
Foi quando Mamede coelho,
Comprou, belo caminhão...

Aí o progresso chegou:
As estradas de rodagens
Á época, logo encurtaram
Aquelas longas paragens
E tudo foi ”num crescendo”,
É fato! Não só miragens...

Foi o vale interligado
De Apuiarés ao general
Também, as outras cidades
Tiveram o tráfego normal
Hoje: - Nossa Tejuçuoca,
Já é um polo central!

Vamos mudar o tema,
Minha poesia é Granítica!
O assunto agora é sério;
Vamos falar em política
Sem atacar ”A” ou “B”
Só de forma analítica...

O distrito de Tejuçuoca
À Itapajé, pertencia
Um nome surge às urnas
Cidadão de fidalguia!
Luiz Gonzaga Saraiva,
Logo o povo o aplaudia...

Cleito por esse povo
Que cobrava mais ações
Ele era descendente
Da fazenda “Dois Corações”
Foi o primeiro vereador,
E com sóbrias posições!

1963
Nós vamos simplificar:
O assunto é eleição
Luiz Saraiva x Toinho Sales
Na primeira eleição
Porém, o “golpe militar” (1964)
Encerrou essa questão

1977
Volvendo esse progresso
“destaco um baluarte,
Creu no associativismo”
Emplacou em toda parte
Na cidade, nos distritos
Os “vazanteiros” são parte

13/01/1988 2ª emancipação

Foi na primeira eleição
A nível municipal
Que foi eleito João Mota
Aconteceu bem normal
Vice: Hericlides Fortes,
Uma dupla sem igual!

Zé Rubens foi o segundo,
Em livre postulação!
Franquinho de Sales, vice,
Foi outra empolgação!
Aí todos se uniram,
Junto à população...

O João Mota retornou
Duas vezes, com ação
Coelho Neto, o vice
Não Lema da União
E Tejuçuoca, cresceu
No conceito do “Povão”

Agora, mudo a toada,
Leitor, me preste atenção!
Pois Edilardo e Eurice
Têm o povo no coração
Tejuçuoca tem progresso
O poeta tem razão...

Edilardo, em duas vezes
Fez até seu sucessor
Isso atesta seu  carisma,
Pois fez tudo com amor...
Hoje, toda a Tejuçuoca
O acha merecedor

O nosso prefeito atual
É um cidadão exemplar
Governa com o seu povo
É simples, até no tratar
As pessoas do “povo”
Ninguém pode contestar!

Pelo prisma social
Convém, muito destacar:
- Falo na “Bolsa Bode”;
Uma vocação do lugar
Bolsas Cactus e esporte;
Mais o agente educar!

Os universitários, aqui
Têm reforço escolar
Estudando as disciplinas
Para o vestibular
É mais um doutor que surge,
No cenário do lugar!

A Bolsa de incentivo
À juventude ordeira
Praticantes do esporte
É idéia pioneira
Mais cultura, mais lazer,
Tudo aqui é primeira!

Saúdo a Valmar Bernardo
Esse grande baluarte!
Uma liderança no vale!
Bem governar é arte!
Isso o poeta afirma
Defendendo sua parte!


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