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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

CORES EM LUTO


                                                                                              Por: Silvio R. Santos.                                  
Faleceu nesta segunda feira próxima passada, o pintor Lisboa (Antônio Vieira Ferreira). Nascido em Quixadá em 1943, Lisboa, pelo tempo que esteve vivendo em Canindé, e pelo que representou para as artes plásticas, da década de oitenta em diante, teria merecido, com larga folga, o título de cidadão canindeense que jamais lhe foi outorgado. Trabalhador braçal que ousou manipular camartelo, pinceis e tinta, foi descoberto por Heloisa Juaçaba, notória pintora cearense. Segundo o poeta Gonzaga Vieira, Lisboa foi único a obter duas vezes o prêmio Antônio Bandeira, por vencer salões famosos como o Salão de Abril. Talvez desconhecido seja o trabalho de restauração que realizou no Painel de São Francisco, conforme declaração a mim feita pelo artista em agosto de 2011. Seus quadros, após conhecidos pelos donos de galeria, hoje adornam paredes nacionais e internacionais. Guardo recordações de Lisboa da década de oitenta, quando das reuniões de um grupo intelectualizado que planejou-se chamar PROARCTICA (sic) - Projeção Artística Canindeense. Nesse grêmio pontificaram Augusto César MagalhãesArievaldo VianaKlévisson Viana. Mago Marginal (Salvino), Ant LopesUiarete Paiva e outros não menos memoráveis. Desses encontros foi urdido um estatuto cujo rigor resultou na sua não realização. De forma alguma poderia esgotar aqui os vários aspectos de sua biografia. Talvez, então, para isto sirvam os necrológios. Para sinalizar que alguém deixou uma obra, que, costumeiramente, com a ausência definitiva do autor, passar a ter mais e melhor atenção.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Ética & Coerência na Religião


O Brasil é um país laico. Por propositura do senador Luiz Carlos Prestes do P.C.B - o partidão - em 1946. A igreja católica que era a religião oficial, ficou separada do estado. Porém, a maioria dos patrícios professam o catolicismo! Quando existe uma constante busca pelo ecumenismo, não seria de bom tom querelas entre os profitentes de outros credos. Não podemos nem devemos transformar o Canindé numa Irlanda de um passado bem recente. Católicos e evangélicos devem se dar as mãos e conviverem numa coexistência pacifica! Confesso o meu cristianismo primitivo, convivendo com católicos e evangélicos, com respeito e consideração. Sou cristão a minha maneira e isso me basta! A historia aponta fatos como a reforma e a contra reforma! Em pleno século XXI não deveria haver separações descabidas, e sim superações! Lutero, Calvino e São Francisco, cada qual viveram um contexto diferente. Estamos certos?