IGREJA DO MONTE (Cristo Rei)
Lançar um olhar sobre a imagem de Cristo
padecente na cruz, pobre, obediente, resignado e sobre a imagem de Cristo Rei é
contrastante. Tiraram a coroa de espinhos e colocaram uma coroa do mundo. Tiraram
o cajado de pastor e colocaram um cetro de poder. Engano da igreja? Não. Jesus
é o Rei do Universo. Sua autoridade não se origina de um poder que oprime, mas
do amor e do serviço. Cristo é Rei na Cruz, é Rei glorificado. Ele conquistou a
realeza pelo humilde serviço, assumindo nossa humanidade e se entregando na
cruz para nos remir da maldição do pecado, como nos ensina São Paulo.
UMA BREVE HISTÓRIA SOBRE O TEMPLO
Há muitos anos atrás, no último
domingo de Novembro, festa de Cristo Rei, havia animada festa na Igreja do
Monte, especialmente para o povo de Canindé, como os mais velhos contam. Essa
festa desapareceu apenas se celebrando ali uma missa naquele domingo.
Em 1976, no entanto, já estando em
parte reformado aquele templo, desejaram-se restaurar também aquele costume
antigo. Até porque não era de bom grado deixar perecer as tradições sadias do
povo. Elas nos enraízam mais vitalmente em nossas origens.
Portanto as celebrações de Cristo Rei
aconteciam no dia 21 de novembro, ainda estando em andamento à restauração da
capela, na qual se realizaria a reinauguração do templo no dia 28, último
domingo de novembro.
Nos dias 25, 26 e 27, às 19 h, havia
tríduo de preparação com pregação e bênção, do Santíssimo Sacramento, em
seguida, barracas, retreta e no dia 27 leilão em benefício da capela.
No dia 28, às 18 h, acontecia a missa
campal no palanque atrás da Basílica. Seguindo-se a procissão com a imagem de
Cristo Rei, da Basílica ao Monte. Encerrando as solenidades religiosas com
benção solene do Santíssimo Sacramento, no patamar da igrejinha.
Em relação às obras de talha,
esculpidas por Francildo, como se refere a história, representando a 15ª estação
da Via-sacra: a Ressurreição.
As mesmas já foram substituídas em uma
reforma geral acontecidas no ano de 2011 na qual houve a recuperação do piso,
iluminação, jardinagem, revestimento, pinturas e altar-mor que foi realizado
pela paróquia de Canindé através do operoso pároco Frei João Hamilton na qual
os romeiros e os canindeenses são eternamente gratos por tal empreendimento.