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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O Filósofo da Praça Azul (Botadas & Tiradas)


Em 2014, muita saúde e paz.
Se quiser mais...
Que corra atrás!

O cidadão ético só pode estudar ciências exatas.

O ano bissexto deveria ter 32 de dezembro.

Escreveu não leu, o pau leva a culpa!

Vem aí o político versão 2014.
É só milhar, gente...

Por medida de economia, político agora defende o ...OVO.

Todo dia tem um santo dedicado a data.
São Risal é o ano todo...

Vê televisão deixa a pessoa mais próxima do hospício...


FILÓSOFO & FUTURISTA: 

¬Canindé vai continuar na mesma; mesmice...

De tanto alimentar o ego àquele político virou éguança...

O código de barras não pode ser barrado!

Qual a diferença entre o gato e o telhado? O primeiro sobe.

Enfim, um escritor sem estilo...

Quaisquer semelhanças...

domingo, 15 de dezembro de 2013

Botelho Pinto, o autor e o estilo.


Quem está afeito à leitura dos grandes autores universais, deve ficar atento ao que vos ditarei... Trata-se do ourives da literatura mundial Botelho Pinto. O autor e o seu estilo estarão nas maiores livrarias do país, com o livro “Seu Lunga, o Velho Mais Zangado do Mundo”. O volume em questão traz algo de novíssimo as letras! Desde Camilo Castelo Branco, Eça de Queiroz, José Saramago, Machado e outros apetrechados autores daqui e d’além mares. Nunca um autor havia despertado tanto interesse ao publico ledor! O inusitado do estilo está na bem elaborada e exigente tessitura, onde autor, obra e estilo despertam no eventual leitor a cobiça de plagiá-lo, fazendo unanimismo e untando as mãos com tão despertada volúpia! Os neófitos que lançam obras como quem comercializa frutas do conde, hão de ficar de orelhas em pé, ante a impactante obra. Conselho aos navegantes: ¬”Leiam-na e após o ato, apregoem o vibrante autor e a obra, comestíveis com a visão dos que conservam o bom gosto!”

      

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

CHÁ LITERÁRIO


Meu Canindé, eu conto...

A casa do conto funciona “apertada”, num cubículo contiguo á biblioteca. Existe uma “grande” no elenco, que ao lado de uma “grandona” e outras mais, movem céus e terra para fazer o projeto acontecer. Pelo menos uma vez por mês é promovido um chá, que se não fosse pelo horário, poderia se dizer bem ao estilo Britânico. São homenageados sempre um ou mais nomes “prata-da-casa”. Em janeiro, será homenageado o jornalista Chico Karam cuja memória continua viva no segmento cultural. A casa do conto é um movimento latente em meio à inércia cultural...   

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

“Mané de Coca”



Monteiro Lobato criou o personagem Jeca Tatu, para denunciar, em tom irreverente e caricatural, a situação crítica em que vivia o nosso homem do interior. Em 1918, a figura de Jeca Tatu foi utilizada nos folhetos de propaganda do laboratório Fontoura, atingindo imensa popularidade e contribuindo para criar a imagem deformada do nosso sertanejo. Um folclorista cearense (Leonardo Mota) certa feita disse: ¬ O sertanejo não é Jeca Tatu, é Manuel Xiquexique, e xiquexiques não se põem de cócoras.

NATIVISMO


“Contra o sacerdócio, que é o ócio sagrado, surge, na sua virulência, o negócio que é a negação do ócio”.  (In pensamento vivo de Osvaldo de Andrade)

Nessa terra se faz pão e se fabrica poesia...
Sua fé é o produto mais apregoado às massas ignaras.
Seu progresso viaja no comboio dos segundos.
O sino da matriz rivaliza com o canto dos galos.
Os vigias sonham com o strip tease das cadelas e os domingos têm tardes bissextas.
Suas ruas roubam passos dos transeuntes e os IMPACTOS calam na próxima esquina...
Mesmo assim, essa é a minha terra,essa é a minha cidade:
Das beatas e dos loucos/das lágrimas e dos madrigais/dos muitos e dos poucos/dos ébrios e dos anormais.
Aqui, políticos prometem promessas. Talentos são enterrados a três por quatro, as verdades são cenas de teatro.
                                                                                               Gonzaga Vieira

   

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

PENSAMENTO.


Quem Morre?
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de 
marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco" e os pontos sobre os "is" em detrimento de um 
redemoinho de emoções justamente os que resgatam os brilhos dos olhos, sorrisos dos bocejos, orações aos tropeços e 
sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir 
atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde 
quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de 
respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.


Pablo Neruda