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quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O circunstancial na política








No Canindé só existe,
dois partidos, na verdade.
Um está no poder
o outro, na orfandade.
Um governa pela manhã.
Outro despacha à tarde.

Um faz uma praça.
Outro corta a castanhola.
De manhã um secretário
verba alta descola.
Camelô que morra à míngua
qual mendigo por esmola.

Daqui pra festa, teremos
dois prefeitos no lugar.
Um diz: “¬ Aqui mando eu
Você não pode opinar.
Vamos “rachar” a cidade
Pra ver em que vai dar!

No paço municipal
Convoco o povo unido
Lasque a cidade ao meio
Se assim houver sentido
Isso é “papo” de poeta,
Mas não sou doido varrido!

Eu não voto em Canindé
Porém, la em Itatira
Eles são de maior idade
Político, claro, se vira
Vou parando por aqui

Conversa longa, se estira!