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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O Filósofo da Praça Azul (Botadas & Tiradas)


Em 2014, muita saúde e paz.
Se quiser mais...
Que corra atrás!

O cidadão ético só pode estudar ciências exatas.

O ano bissexto deveria ter 32 de dezembro.

Escreveu não leu, o pau leva a culpa!

Vem aí o político versão 2014.
É só milhar, gente...

Por medida de economia, político agora defende o ...OVO.

Todo dia tem um santo dedicado a data.
São Risal é o ano todo...

Vê televisão deixa a pessoa mais próxima do hospício...


FILÓSOFO & FUTURISTA: 

¬Canindé vai continuar na mesma; mesmice...

De tanto alimentar o ego àquele político virou éguança...

O código de barras não pode ser barrado!

Qual a diferença entre o gato e o telhado? O primeiro sobe.

Enfim, um escritor sem estilo...

Quaisquer semelhanças...

domingo, 15 de dezembro de 2013

Botelho Pinto, o autor e o estilo.


Quem está afeito à leitura dos grandes autores universais, deve ficar atento ao que vos ditarei... Trata-se do ourives da literatura mundial Botelho Pinto. O autor e o seu estilo estarão nas maiores livrarias do país, com o livro “Seu Lunga, o Velho Mais Zangado do Mundo”. O volume em questão traz algo de novíssimo as letras! Desde Camilo Castelo Branco, Eça de Queiroz, José Saramago, Machado e outros apetrechados autores daqui e d’além mares. Nunca um autor havia despertado tanto interesse ao publico ledor! O inusitado do estilo está na bem elaborada e exigente tessitura, onde autor, obra e estilo despertam no eventual leitor a cobiça de plagiá-lo, fazendo unanimismo e untando as mãos com tão despertada volúpia! Os neófitos que lançam obras como quem comercializa frutas do conde, hão de ficar de orelhas em pé, ante a impactante obra. Conselho aos navegantes: ¬”Leiam-na e após o ato, apregoem o vibrante autor e a obra, comestíveis com a visão dos que conservam o bom gosto!”

      

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

CHÁ LITERÁRIO


Meu Canindé, eu conto...

A casa do conto funciona “apertada”, num cubículo contiguo á biblioteca. Existe uma “grande” no elenco, que ao lado de uma “grandona” e outras mais, movem céus e terra para fazer o projeto acontecer. Pelo menos uma vez por mês é promovido um chá, que se não fosse pelo horário, poderia se dizer bem ao estilo Britânico. São homenageados sempre um ou mais nomes “prata-da-casa”. Em janeiro, será homenageado o jornalista Chico Karam cuja memória continua viva no segmento cultural. A casa do conto é um movimento latente em meio à inércia cultural...   

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

“Mané de Coca”



Monteiro Lobato criou o personagem Jeca Tatu, para denunciar, em tom irreverente e caricatural, a situação crítica em que vivia o nosso homem do interior. Em 1918, a figura de Jeca Tatu foi utilizada nos folhetos de propaganda do laboratório Fontoura, atingindo imensa popularidade e contribuindo para criar a imagem deformada do nosso sertanejo. Um folclorista cearense (Leonardo Mota) certa feita disse: ¬ O sertanejo não é Jeca Tatu, é Manuel Xiquexique, e xiquexiques não se põem de cócoras.

NATIVISMO


“Contra o sacerdócio, que é o ócio sagrado, surge, na sua virulência, o negócio que é a negação do ócio”.  (In pensamento vivo de Osvaldo de Andrade)

Nessa terra se faz pão e se fabrica poesia...
Sua fé é o produto mais apregoado às massas ignaras.
Seu progresso viaja no comboio dos segundos.
O sino da matriz rivaliza com o canto dos galos.
Os vigias sonham com o strip tease das cadelas e os domingos têm tardes bissextas.
Suas ruas roubam passos dos transeuntes e os IMPACTOS calam na próxima esquina...
Mesmo assim, essa é a minha terra,essa é a minha cidade:
Das beatas e dos loucos/das lágrimas e dos madrigais/dos muitos e dos poucos/dos ébrios e dos anormais.
Aqui, políticos prometem promessas. Talentos são enterrados a três por quatro, as verdades são cenas de teatro.
                                                                                               Gonzaga Vieira

   

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

PENSAMENTO.


Quem Morre?
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de 
marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o "preto no branco" e os pontos sobre os "is" em detrimento de um 
redemoinho de emoções justamente os que resgatam os brilhos dos olhos, sorrisos dos bocejos, orações aos tropeços e 
sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir 
atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde 
quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples fato de 
respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.


Pablo Neruda

sábado, 23 de novembro de 2013

Política vez por outra...

Da mesma fauna...
Pensando bem, 40 minutos para o Alemão... Tira a vez de um patrício (?)
Ocorre, que a pele camaleônica, tanto faz como...
O jogo político tem dessas nuances...
Uma coisa se tem certeza: O vereador Alemão é bem antenado, tem tato e outras cositas mais...
O Alemão que também é laureado historiador, sabe a quanto ($$$) anda a cultura...
O dito foi “irradiado em cadeia” e isso basta!
Verdade verdadeira!
Quem move o serviço publico nas três esferas são os “Barnabés”, digo: funcionários de carreira.
O presidente do legislativo deu nova feição a dita “casa do povo”.

Volveremos, com opiniões a nível da taba de Alencar...

sábado, 16 de novembro de 2013

Emblemático




O STF condenou os “corifeus” da política e das finanças, com multas pecuniárias pesadas (mexeu com o bolso!) além das prisões. Um dos atingidos no caso Zé Dirceu, recorrerá as cortes internacionais (se o direito o assiste...) tudo bem! Outros, de menor naipe, baterão com os costados no cubículo gradeado. Por bem ou por mal os seus ex-aliados moverão esforços para reparar estragos maiores? Interrogar não faz mal... O emblemático da questão é que segundo a carta magna todos são iguais... A imprensa internacional deu o destaque que o caso merecia. Agora foi o topo. Quantas bases ruirão em 2014?

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

ERMIDA DO MONTE CELEBRA CRISTO-REI.


A simpática igrejinha do monte donde se descortina todo o panorama paisagístico da cidade, esta em festa, celebrando o seu orago-mor Cristo-Rei. A capela fica no bairro do mesmo nome onde os habitantes cultuam com fé e unção o seu milagroso padroeiro. O resgate dos festejos foi ideia dos próprios fieis que já conta com visitantes do centro, dos bairros circunvizinhos, lugarejos próximos e até de devotos de cidades mais distantes. Do hasteamento da bandeira, até a última noite, uma vasta programação religiosa estará sendo cumprida. Alem é claro, da parte social com barracas de iguarias as mais variadas, onde o ponto forte é a culinária regional. Outras promoções, também, serão realizadas com bingos, etc. Os recursos angariados com as doações e vendas dos produtos típicos serão revertidos para as obras de recuperação do templo sagrado. 

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

CORES EM LUTO


                                                                                              Por: Silvio R. Santos.                                  
Faleceu nesta segunda feira próxima passada, o pintor Lisboa (Antônio Vieira Ferreira). Nascido em Quixadá em 1943, Lisboa, pelo tempo que esteve vivendo em Canindé, e pelo que representou para as artes plásticas, da década de oitenta em diante, teria merecido, com larga folga, o título de cidadão canindeense que jamais lhe foi outorgado. Trabalhador braçal que ousou manipular camartelo, pinceis e tinta, foi descoberto por Heloisa Juaçaba, notória pintora cearense. Segundo o poeta Gonzaga Vieira, Lisboa foi único a obter duas vezes o prêmio Antônio Bandeira, por vencer salões famosos como o Salão de Abril. Talvez desconhecido seja o trabalho de restauração que realizou no Painel de São Francisco, conforme declaração a mim feita pelo artista em agosto de 2011. Seus quadros, após conhecidos pelos donos de galeria, hoje adornam paredes nacionais e internacionais. Guardo recordações de Lisboa da década de oitenta, quando das reuniões de um grupo intelectualizado que planejou-se chamar PROARCTICA (sic) - Projeção Artística Canindeense. Nesse grêmio pontificaram Augusto César MagalhãesArievaldo VianaKlévisson Viana. Mago Marginal (Salvino), Ant LopesUiarete Paiva e outros não menos memoráveis. Desses encontros foi urdido um estatuto cujo rigor resultou na sua não realização. De forma alguma poderia esgotar aqui os vários aspectos de sua biografia. Talvez, então, para isto sirvam os necrológios. Para sinalizar que alguém deixou uma obra, que, costumeiramente, com a ausência definitiva do autor, passar a ter mais e melhor atenção.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Ética & Coerência na Religião


O Brasil é um país laico. Por propositura do senador Luiz Carlos Prestes do P.C.B - o partidão - em 1946. A igreja católica que era a religião oficial, ficou separada do estado. Porém, a maioria dos patrícios professam o catolicismo! Quando existe uma constante busca pelo ecumenismo, não seria de bom tom querelas entre os profitentes de outros credos. Não podemos nem devemos transformar o Canindé numa Irlanda de um passado bem recente. Católicos e evangélicos devem se dar as mãos e conviverem numa coexistência pacifica! Confesso o meu cristianismo primitivo, convivendo com católicos e evangélicos, com respeito e consideração. Sou cristão a minha maneira e isso me basta! A historia aponta fatos como a reforma e a contra reforma! Em pleno século XXI não deveria haver separações descabidas, e sim superações! Lutero, Calvino e São Francisco, cada qual viveram um contexto diferente. Estamos certos?

   

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

IRREVERÊNCIA X COMPOSTURA


O artista é um insubmisso! Se o Jota Batista já era “peso pesado”, imagine agora na formação desse par artístico e de (...) ora, num show gospel o humor sadio brota, que não dizer numa apresentação mundana? Será danação pura! Mas; perdão, senhor! Uma produção made in Canindé de fino lavor (e louvor!). Jota Batista quis ser circunspecto, porem a verve humorística ou o espírito brincalhão o conduziu o tempo todo. Ali estavam, os amigos do Jota e de sua consorte, num show notável (numa escala de 1 a 1000!). Desculpem a minha “zanga”, mas Canindé ainda continua não prestigiando os seus lídimos artistas!  


     

domingo, 8 de setembro de 2013

Canindé Hilariante, Livro.


















Em “No Centenário do Poeta”, os personagens são reais! Todos os nominados são de carne e osso. A alacridade é patente. O autor bebeu na genuína fonte do humor cabeça-chata. Nas paginas do livro em questão, desfilam “os tipos” do Canindé, uns caricaturados, outros na realeza de como vivem ou viveram, inclusive o homenageado com a obra saída à lume! Esse, 2º rebento livresco do Tonico; ateste, sobretudo, sua verve latente e fecunda, contando “causos” que o tempo levou...Já na orelha e no prefacio os mestres evidenciam os dotes literários do escriba, mesmo que a modéstia do autor os neguem... Isso ele deixa claro sem usar os recursos das entrelinhas...

Em tempo: Gonzaga vieira é Poeta Popular, cordelista. Não trata-se de nenhum farsante. 

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

SÉRIE SUTILEZAS & METÁFORAS


Preces, Neles! (I)
Personagem, “Encontrável” nas caminhadas matutinas (Matutinas é boa!) não está nem aí pra física!
Ele está querendo é reza!
Já que esse ai não emplaca mais...
Preces, Neles! (II)
“..., mas faz!” Já dizia Adhemar de Barros. Lembra?
Preces, Neles! (III)
Como um marketeiro $$$... é Helicóptero na certa...
  


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

MUNDO ANIMAL


FRANCAMENTE!!!
As hienas defendem as suas crias. Digo, mais: ¬ Elas as provêm do necessário, nem que para isso se aventurem aos perigos de se digladiarem com os da mesma grei...

FRANCAMENTE 2
Há pelo menos 17 anos, que pesquiso os hábitos da espécie Baleia. Mamífero mutante, forma cardume na busca do que comer! (...) Vez por outra é fisgada por um arpão. Algumas Baleias já encalharam no Ceará, muitas em estado falimentar...

BLUE
Baleia-Azul (Balaenoptera musculus) 30 metros de comprimento. O conde de Lacépede a classificou como Balaenoptera Physalus, no começo do século XIX.
Os grupos de orcas perseguem a cria da baleia azul...
Orca ou baleia-assassina nome científico Orcinus orca – inglês Killer Whale


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A Visita do Papa ao Brasil


Sem arroubos de grandeza e uma extrema humildade, foi assim que o papa Francisco se apresentou no Rio de Janeiro e em Aparecida. Até pela sua posição de chefe da igreja católica e de estado, fugir ao protocolo foi inevitável. No entanto, o sumo pontífice agiu sem afetação. É salutar acrescente-se, esse prisma visto por um não católico. Um latino americano cruza seu continente, faz-se papa e retorna ao chão de origem! Só pregou a harmonia e a adoção plena aos como ele humildes! Pedro deve está feliz e radiante com o seu sucessor, aqui, na terra! Que esse exemplo sirva de norte para os profitentes de outros credos! A paz exige gestos concretos: ¬“não, quantias exorbitantes!” O papa falou aos jovens; usando temas pertinentes à juventude, na linguagem universal do entendimento! Os protestos surgidos foram também, válidos. Porém, silenciados pelas aclamações advindas duma Babel de línguas que em uníssono saudaram o peregrino da cruz!
Adiós Papa Francisco!






                                                                                                                      

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Canindé, 167 anos: O que há para comemorar?

Canindé, do arraial nascente há pelo menos trezentos anos, chega nesses 2013 à magna data de 167 anos de emancipação político administrativa.  Do lugarejo erigido tendo uma capela do seu taumaturgo São Francisco - o marco inicial, coube ao lusitano Xavier de Medeiros como mentor – Antes, existiam as “desobrigas”, missões de altares portáteis, com a realização dos ofícios pios – sob a chancela dos missionários esmoleres, oriundos de Olinda. É sabido, que para a criação de uma vila, cidade, etc., três condições básicas necessárias: um rio uma capela, um campo santo. Rio para prover de tudo. Capela para se venerar o padroeiro e o campo santo - para sepultarem-se os mortos. O progresso; sinônimo de crescimento faz parte da luta de cada povo! Agora, dizer que estamos numa terra de leite e mel a coisa muda de figura! Certo? Errado? Além do orgulho de sermos canindeenses, muitas mazelas estão acontecendo diante dos nossos narizes. Se não vejamos: Políticos profissionais – eles e seus apaniguados! Hipocrisia reinante em vários movimentos – ditos salvadores!!! Salvadores da pele e do bolso. Digo: conta bancária, cartões corporativos, desvios, etc. citei nomes??? Muita gente sabe a verdadeira razão do hospital regional não haver ficado aqui! Sabe, ou não sabe? Quem sabe, não vai dizer. Adiante, Canindé!!!

Nota de rodapé: “Com o tempo, o mito apaga a realidade”! .

quarta-feira, 17 de julho de 2013

TRILOGIA EM CORDEL


Tejuçuoca do ano 1800 aos dias atuais...
TRILOGIA EM CORDEL
TRABALHO DE CUNHO/HISTÓRICO.
“TEJUÇUOCA DO ANO DE 1800 AOS DIAS ATUAIS...”.
SAIBA O PORQUÊ QUE A “PALMA ORELHA DE ELEFANTE” É IMUNE ÁS PRAGAS!
A FESTA DO TEJUBODE – VERSÃO 2013



São Pedro lá no céu
Do recinto, tem a chave
Aqui em Tejuçuoca
Ouve “o gorjeio da ave cantadeira, este poeta
Canta alegre, sem entrave!”

Por ser ele o Padroeiro
Desde a sua fundação
Desse solo progressista
Que tem arrojo e ação
Ele olha lá do alto,
Quem tem fé no coração!

1800
Os Bernardos e Andrades
Selaram os seus intentos
No lugar poço do Padre
1800 - isso; em mil e oitocentos
Fundos das terras – Canindé,
Foram solenes momentos...

Pois vindos do Canindé
Essa família de brio
Teve épocas de sossego
Ante clima de estilo
Juntaram a parentela
Do patriarca ao tio

Construíram uma casa
Uma rústica construção
Lá na fazenda do alto
Ou Tejuçuoca em expansão
Pedro Barroso Valente,
Foi um nobre cidadão!

O termo de sesmaria
Que é muito apropriado
À situação do templo
Aqui, foi edificado
Pedro Barroso Valente
Um exemplo predestinado!

Doou as terras ao santo,
São Pedro – Mentor e guia!
Foi no século dezenove
Uma capela ele construa
Foi criado o patrimônio
A futura freguesia



Suas filhas foram sepultadas
Naquele santo local
Um gesto puro e nobre
De quem tinha o sinal
De Pedro – O Padroeiro
Do nascente arraial

Caititu era o apelido
Do primeiro morador
Talvez, fosse vazanteiro
Ou também, um ferrador
Porém, ele viu primeiro
O trabalho com ardor

1860
Chega a família Sales
malaquias é povoado
Gente da melhor estirpe
Que deu conta do recado
Pois foi dessa maneira,
O progresso conquistado!

1904
Essa data é importante,
A quem ao mundo é chegado...
Na pia, Júlia Lopes
Tem seu momento aprazado
Pois, na igreja ocorre,
O primeiro Batizado...

1910
Chico Pinto e sua esposa
Devotos do padroeiro
Espalham da fé a São Pedro
No vale do curu, inteiro
Tem início o novenário
Desse santo milagreiro

1930
Chega a família Coêlho
E edificam um teto
Dentre os seus descendentes
Destaca-se Coêlho Neto
O mascate “seu” Mamede
Homem honesto e resto

1936
Mamede e “seu” Alfredo
Construíram “um galpão”
Uma espécie de Mercado,
Do comércio da região
Foi quando Mamede coelho,
Comprou, belo caminhão...

Aí o progresso chegou:
As estradas de rodagens
Á época, logo encurtaram
Aquelas longas paragens
E tudo foi ”num crescendo”,
É fato! Não só miragens...

Foi o vale interligado
De Apuiarés ao general
Também, as outras cidades
Tiveram o tráfego normal
Hoje: - Nossa Tejuçuoca,
Já é um polo central!

Vamos mudar o tema,
Minha poesia é Granítica!
O assunto agora é sério;
Vamos falar em política
Sem atacar ”A” ou “B”
Só de forma analítica...

O distrito de Tejuçuoca
À Itapajé, pertencia
Um nome surge às urnas
Cidadão de fidalguia!
Luiz Gonzaga Saraiva,
Logo o povo o aplaudia...

Cleito por esse povo
Que cobrava mais ações
Ele era descendente
Da fazenda “Dois Corações”
Foi o primeiro vereador,
E com sóbrias posições!

1963
Nós vamos simplificar:
O assunto é eleição
Luiz Saraiva x Toinho Sales
Na primeira eleição
Porém, o “golpe militar” (1964)
Encerrou essa questão

1977
Volvendo esse progresso
“destaco um baluarte,
Creu no associativismo”
Emplacou em toda parte
Na cidade, nos distritos
Os “vazanteiros” são parte

13/01/1988 2ª emancipação

Foi na primeira eleição
A nível municipal
Que foi eleito João Mota
Aconteceu bem normal
Vice: Hericlides Fortes,
Uma dupla sem igual!

Zé Rubens foi o segundo,
Em livre postulação!
Franquinho de Sales, vice,
Foi outra empolgação!
Aí todos se uniram,
Junto à população...

O João Mota retornou
Duas vezes, com ação
Coelho Neto, o vice
Não Lema da União
E Tejuçuoca, cresceu
No conceito do “Povão”

Agora, mudo a toada,
Leitor, me preste atenção!
Pois Edilardo e Eurice
Têm o povo no coração
Tejuçuoca tem progresso
O poeta tem razão...

Edilardo, em duas vezes
Fez até seu sucessor
Isso atesta seu  carisma,
Pois fez tudo com amor...
Hoje, toda a Tejuçuoca
O acha merecedor

O nosso prefeito atual
É um cidadão exemplar
Governa com o seu povo
É simples, até no tratar
As pessoas do “povo”
Ninguém pode contestar!

Pelo prisma social
Convém, muito destacar:
- Falo na “Bolsa Bode”;
Uma vocação do lugar
Bolsas Cactus e esporte;
Mais o agente educar!

Os universitários, aqui
Têm reforço escolar
Estudando as disciplinas
Para o vestibular
É mais um doutor que surge,
No cenário do lugar!

A Bolsa de incentivo
À juventude ordeira
Praticantes do esporte
É idéia pioneira
Mais cultura, mais lazer,
Tudo aqui é primeira!

Saúdo a Valmar Bernardo
Esse grande baluarte!
Uma liderança no vale!
Bem governar é arte!
Isso o poeta afirma
Defendendo sua parte!


CORDEL: Orelha de Elefante

Saiba porque a palma
“Orelha de Elefante” é Imune às Pragas

Por: Gonzaga Vieira

Meu amigo agropecuarista;
Permita eu me apresentar
-”Sou o Gonzaga Vieira
Um poeta popular
Sobre palma “orelha de elefante”
A minha poesia garante
Sobre o assunto tratar

Eu pretendo aqui, narrar.
Com meu tino e competência
Como em Tejuçuoca
Se resolveu a pendência
Sobre a palma forrageira
Contarei desta maneira
A cultura de subsistência

O prefeito deu anuência
Para os técnicos implantar
A “palma orelha de elefante”
E o desempenho melhorar
Pois a bacia leiteira
No vale já é primeira
Ninguém pode contestar!

Passo agora, a informar.
Como isso aconteceu
Em Guaranhuns o prefeito
Uma cultura conheceu
Pois a sua capacidade
Levou a sua cidade
E o plano concebeu

Contarei como se deu
A melhora do rebanho
Bode carneiro e gado
Multiplicaram em tamanho
Tudo isso é patente
Só um povo competente

Pode aumentar seu ganho

Eu conheço de antanho
Qualquer planta forrageira
Somente, em tempos escassos.
Era, cultura de primeira.
Agora, que foi testada.
Já esta aperfeiçoada
Por ser muito salvadeira

Se sua vaca é leiteira
Comer palma é o bastante
Tem uma cultura comum
De um nome interessante
Aqui em nosso nordeste
O criador mais investe
Na “orelha de elefante”

Essa seca foi gritante,
Dizimou da ovelha ao gado!
Porém, em Tejuçuoca
De prefeito ponderado
Teve audácia e juízo
Pois aqui, esse prejuízo;
Nunca foi o esperado!

Com o problema superado,
O rebanho vai à frente!...
A secretaria testou
E agora, novamente.
A “orelha de elefante”
Só dividendos, garante,
Como o maior nutriente!

Hoje, toda aquela gente.
Apóia “seu” Valmar Bernardo
É um doutor popular
Quê dá conta do recado
Nossa Tejuçuoca é mil!
No cenário do Brasil
É exemplo premiado!

Aqui deixo o meu recado
Estou chegando ao fim
Você sabe o que é?
Cochonilha de carmim...
É uma praga danosa
À palma não é prosa
Depois, eu conto “tudim”...

Científico, ou coisa assim.
O técnico, porém, garante.
Que a palma conhecida
Como “orelha de elefante”
Está imune ao inseto
Essa praga eu veto-
“cuidado é muito importante!”

Falei de bode e palma
Nesse cordel popular
Foram assuntos importantes
Mas, antes de terminar.
Retorno à minha maloca
E ao prefeito Valmar! 

CORDEL: A festa do TEJUBODE

A festa do TEJUBODE – Versão - 2013 ou:(êita!bode galante!) 

Autor: Gonzaga Vieira

Tejuçuóca é um berço
De honra e de tradição
Famílias dignas e capazes
No vale e na região:
-“tem seu conceito formado
No cenário da nação!”

Inda tem a vocação
Do livre campesinato
Aqui o bode é produto
Com técnica e manejo exato
A festa da Tejubode
Todo ano é fato!

Tem até campeonato,
Vira o bode iguaria!
Cada um cria um prato
Ao gosto da freguesia
Essa é a décima terceira
Que a prefeitura anuncia...

O turismo se irradia
Atraindo visitante
Diz presente o estrangeiro
Pois o evento garante
No parque de exposições
Êita!Bodete galante!!!

Este ano vai avante
Até com mais atrações
Um evento deste porte
Que atrai as multidões
Mostra o tejuçuoquense
As suas aptidões...

Até som de paredões
Se mistura à tradição
Segure a sua cabrita
No laço, com proteção.
Mas não de bobeira...

Em qualquer ocasião

Eu vou mudar a função,
Poeta, não e beócio...
A festa traz a chance
Para se fazer negócio
Existem plantéis caprinos
A festa não é só ócio...

Fique calmo, não indócil.
Tem os órgãos federais
Que dão todo o suporte
Às esferas  estaduais
Até as secretarias-
Dos setores municipais

Já consta até nos anais
Da história da região
Os produtos oriundos
Da cadeia em questão
E, a prefeitura atenta
Cumprindo sua função

No vale, a produção.
Une negócio ao lazer
Todos trabalham unidos
Irmanados no dever
Uma administração dessas,
Ao povo, dá prazer!

Sempre tem o quê fazer
Em prol da população
É a agricultura agregada
Ao esporte e educação
Turismo é coisa séria
Na paisagem do sertão

Todos apertam a mão
Do prefeito competente
O Valmar Bernardo
É de fato, boa gente.
O secretário de cultura
Ao evento diz presente

Essa festa é diferente
Do jeito de se brincar
Pois além dos folguedos
Da cultura popular
Existem os bancos públicos
Para lhe financiar

Tem o governo federal
O “seu” banco do nordeste
E outras instituições-
De seu valor inconteste
Brinque e faça negócios-
Venha aqui; cabra da peste!

Eu vou mudar a toada,
Leitor, me preste atenção!
Eu convido o povo
Do vale e da região
Venham à Tejubode
Tudo aqui é atração...

A minha apreciação
De poeta popular
É sobre a Tejuçuoca
E a forma de governar
Aqui, turismo e negócios.
Faz o povo se alegrar

Enquanto que por aí
Tem protesto e manifestação
O “mote” em Tejuçuoca-
Há cultura e educação.
Eliseu Joca à frente,
Com muita determinação!

Diz nosso Valmar Bernardo
Seu modelo de governar
Ouvindo sempre o povo,
Pra depois deliberar
A máxima é conhecida:
-“não promete, pra faltar!”.

Prefeito de gabinete
Nunca fez o seu estilo
Quando se desloca à Brasília
Com o federal Danilo
Forte, como granito.
À margem do rio Nilo

Danilo Forte em Brasília
Como nosso federal
Traz projetos abrangentes
Da agricultura ao social
E contempla todo o vale
Como político atual

Já no plano estadual,
Existe outro gigante!
O deputado João Jaime
Que seu apoio garante
Ao prefeito Valmar  Bernardo
Com ele, a todo instante...

Por um dever de justiça
Quero um cidadão, destacar!
O ex-prefeito Edilardo
Que governou o lugar
Hoje, toda a Tejuçuoca
Pode assim, testemunhar.

À nobre Tejuçuoca
Na rima, quero louvar.
O seu passado de glórias
Quê muito vai perdurar
Também Evandro Leitão
Quero os cumprimentar

O poeta nesses versos,
Na rima se sacode
Porém, o meu conselho:
Enquanto há tempo, pode.
Termino apenas, dizendo:
-”que esse bode, dá bode”.
  


terça-feira, 25 de junho de 2013

Sertões de Canindé - ESTIAGEM

Situação da Seca Gera Reunião 

Na próxima sexta – feira, dia 28 do corrente mês, o deputado estadual Roberto Mesquita terá reunião com as lideranças locais acerca da problemática da seca e da escassez d’água em Canindé. O referido deputado é presidente da comissão de agropecuária de desenvolvimento regional e recursos hídricos, da assembléia legislativa do estado do Ceará. O evento terá como local o centro de treinamento do convento de Santo Antonio, aqui, na cidade de Canindé. O inicio será as 08h00min horas no mencionado local. A situação do abastecimento de água às comunidades urbanas e rurais é por demais agravantes, podendo, até gerar um colapso geral, já em outubro, período dos festejos do padroeiro da cidade.

LIDERANÇAS

Dentre as lideranças que cobram solução e não só paliativos, consta uma agricultora que diz: ¬ Pleiteamos uma ação pronta e imediata por parte do governo do estado, com o envolvimento da edilidade, em face de situação agravante e caótica. A referida agricultora cobra com veemência, porém, com o devido distanciamento do foco político-partidário. A grita é geral na cidade, já havendo ocorrido varias reuniões sem definições na resolução do problema referente ao precioso liquido ¬ Água é vida e não pode virar assunto de barganhas eleitorais.      

ITATIRA

A cidade serrana de Itatira sediará diversos eventos folclóricos. Quadrilhas juninas se apresentarão no populoso distrito de Lagoa do Mato e, brevemente, estaremos divulgando calendário dos folguedos juninos, em Itatira e ainda Paramoti e Caridade.     

quinta-feira, 6 de junho de 2013

EM CANINDÉ, FICÇÃO VIRA MENTIRA.


                                                                               Por: Gonzaga de Canindé.

Antes de me ater ao assunto que irei tratar, gostaria de público, dizer do respeito e da consideração que eu, devoto ao frei Joazinho Sanning, OFM, operoso e dinâmico sacerdote. Pois bem, por ocasião da 3ª Conferencia Municipal de Cultura de Canindé, ocorrida na data de hoje (6/6) tendo como local o centro de treinamento do Convento de Santo Antonio de Canindé. Durante tal evento, um dos oradores que compunha a mesa, tachou o poeta cordelista Gonzaga Vieira, de MENTIROSO. O tal destempero do historiador João Sanning, foi após ler o cordel intitulado Canindé, da Lenda à Realidade, trabalho de cunho ficcional. Ele achou por bem ou por mal, dizer que o autor faltou com a verdade.  Ora senhores, desde que o mundo é mundo, que os escritores usam da ficção para narrar feitos heroicos ou circunstanciais. O cordel em tela, conta a estória de um vaqueiro que achou uma pequena imagem no capinzal, levando-a para casa e acondicionando-a em uma mala. Eis que quando o vaqueiro retorna à mala para reaver o santo, o mesmo havia sumido misteriosamente! De imediato, ele retorna ao capinzal encontrando a mesma imagem do santinho no mesmo local de antes. Isso ele repetiu varias vezes, porém, o santo teimava em voltar. Depois de idas e vindas, o vaqueiro chegou a conclusão que o santo gostava daquele local. Daí ele construir uma capelinha naquele aprazível local. Senhores, o relato aqui está em prosa, mas quem quiser adquirir o trabalho em feição cordeliana, poderá adquiri-lo com o autor do trabalho. O padre tem razão? Não vá o historiador além da história. Em outras palavras, não se pode botar os carros diante dos bois! Fechando o assunto: ¬O padre em questão, continua gozando do meu apreço, e da minha subida consideração! Paz e Bem.


Assina: José Maria Gonzaga Vieira, poeta popular, cordelista.