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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Concretamente

Em Canindé, se faz pão e se fabrica poesia...
Sua Fé é o produto mais apregoado às massas ignaras.
Seu progresso viaja no comboio dos segundos.
O sino da matriz rivaliza com os galos madrugadores...
Os vigias sonham com o “Strip Tease” das cadelas e os domingos têm tardes bisextas...
Suas ruas roubam passos dos transeuntes e os impactos calam na próxima esquina... Mesmo assim, essa é a minha terra: Das beatas e dos loucos, dos choros e dos madrigais, dos muitos e dos poucos, dos ébrios e dos anormais.
Aqui, políticos prometem (as) promessas.
Talentos são enterrados a três por quatro, verdades são cenas de teatro.

Canindé, concretamente Canindé! 
 Por: Gonzaga Vieira

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